Quando você pensa em Acqua Lokos o que vem à sua cabeça imediatamente? As piscinas? Os personagens? Os brinquedos do Parque? Paz? Atendimento de excelência? Aconchego? Brincadeiras radicais? Contato com a natureza? Imaginamos que seja difícil definir, pois são muitas opções oferecidas. E a gente quer saber se você já teve a oportunidade de participar do nosso Passeio Eco-Histórico. A atividade é uma caminhada bem tranquila pela Mata Atlântica existente dentro do Acqua Lokos.

Desde o ano passado, o Passeio faz parte das atrações de quem fica hospedado conosco. Porém, a ideia surgiu há quase 3 anos, quando Bruno Silva, idealizador e responsável pelo projeto, precisou entrar na Mata, percebeu a abundância da fauna e da flora dali e resolveu pesquisar mais. “Depois que entendi essa riqueza, comecei a projetar locais que fossem interessantes para caminhar, fiz testes com os colegas e estudei um pouco de ecoturismo para entender as possiblidades”. Ele percebeu que era possível criar algo muito bacana. Assim, no momento certo, apresentou sua ideia em uma reunião de diretoria. Além da aprovação de todos, recebeu apoio para aumentá-la e fazer algo ainda mais elaborado.

Como funciona:

Às 9h Bruno se encontra com os hóspedes na recepção. Eles são levados para a Mata Atlântica, que fica atrás da Fazendinha. Ali, a caminhada se inicia. “É algo bem divertido, descontraído. Para que todo mundo possa se sentir bem, em contato com a natureza e belas paisagens”.

Durante o trajeto, que vai até a Estrada da Laguna, ele apresenta algumas espécies nativas, além de outras que foram introduzidas, como é o caso do Eucalipto. O colaborador fala sobre histórias, relatos e até pesquisas feitas com moradores da região. Antigamente, eles ficavam uma parte do ano dentro da Mata, e na outra parte faziam um ranchinho de palha na beira da praia. “Dessa forma, às vezes, hospedavam pessoas que passassem por ali. Assim surgiram os primeiros hotéis do nosso litoral”, ensina Bruno.

Outra parte muito bacana do passeio acontece devido à uma câmera armadilha adquirida por ele. “Levamos a máquina, colocamos lá e, no outro dia, com outro grupo de clientes, tiro a câmera e a gente vê o que ela captou”, conta. Aves e animais, inclusive um tamanduá mirim, já foram registrados pelo eletrônico. Depois de tudo isso, o grupo volta para a recepção do hotel. O passeio dura, aproximadamente, 45 minutos. No inverno, ele é realizado todos os domingos. Já no verão, diariamente.

E há um diferencial este ano: o ponto inicial do caminho, que foi revitalizado e oferece um pouco da história das moendas, ciclo da cana e outras formas de energia que eram usadas antigamente.

Quem pode fazer?

Todo mundo que estiver hospedado no hotel. “Tem quem já tenha ido até com carrinho do bebê, ou seja: é uma atividade para todas as idades”, explica Bruno. Os clientes poderão ter ainda mais contato com a natureza e oportunizar que seus filhos também tenham essa experiência. “É um pedacinho que estamos conseguindo preservar em meio à ocupação dos ambientes”, destaca. A expectativa agora é crescer sempre e ter a oportunidade e espaço para investir em pesquisa e fomentar a história local, além da estrutura necessária pra manter a preservação do meio ambiente.